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Petista está acuada e plebiscito é ideia absurda, afirma Serra

Em entrevista, ele criticou presidente por ouvir Lula e marqueteiro

DE SÃO PAULO

O ex-governador José Serra (PSDB-SP) classificou ontem como "absurda" a proposta da presidente Dilma Rousseff de fazer um plebiscito para convocar uma Constituinte exclusiva para realizar a reforma política.

"Achei um absurdo. A presidente se sente acuada, então atira para todos os lados", disse o tucano, em entrevista ao programa "Roda Viva", da TV Cultura.

Ele afirmou que a presidente é suscetível à influência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do marqueteiro João Santana.

Serra disse ser "fora da realidade" e "sem pé nem cabeça" a realização do plebiscito. "Tem que aprovar uma lei no Congresso acional. Se aprovar, marcar a data, fazer horário eleitoral para o para o povo ir votar. Quando demora? Seis meses. Depois tem que eleger os membros da Constituinte. Em pleno ano eleitoral [2014], uma confusão dessas, porque ela ouviu falar em reforma política?", questionou.

Para o tucano, um projeto de reforma política deveria ser enviado diretamente ao Congresso pelo governo.

TARIFAS

Ao comentar os protestos contra as tarifas do transporte público, o tucano disse que não teria feito como o governador Geraldo Alckmin, seu colega de partido, que no início do ano atendeu --junto com o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT)-- a um pedido de Dilma para adiar o reajuste das passagens de metrô e trens para não pressionar a inflação.

"Teria feito o reajuste em janeiro, como sempre se faz", afirmou. Ele considerou "inevitável" a revogação do aumento após os protestos.

Serra tergiversou quando foi perguntado sobre seu apoio ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), potencial candidato de seu partido à Presidência da República em 2014. Afirmou, no entanto, que "hoje" não está em seus planos deixar o PSDB.


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