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Irmãos de político também se envolveram em escândalos

FRANCISCO COSTA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM PORTO VELHO

Membro de um clã político do sul de Rondônia, o deputado federal Natan Donadon, 46, também é conhecido por cantar em público nas feiras agropecuárias, shows e festas do PMDB no Estado.

Fã de música sertaneja e MPB, ele chama a atenção por usar a técnica do vibrato --efeito com variações de tom bastante rápidas.

Terceiro filho de um casal de agricultores paranaenses, Natan nasceu em Porecatu (PR) e fez carreira política em Vilhena (RO), município de 76 mil habitantes.

O deputado federal é o único a ter projeção nacional na família, que tem ao todo oito irmãos. Natan, porém, não é o primeiro a ir para a prisão.

O irmão mais novo, Marcos Antônio, 41, que é deputado estadual em Rondônia, foi preso anteontem em Porto Velho depois de ser condenado por envolvimento no mesmo esquema de desvios de recursos da Assembleia local.

Já o irmão mais velho, Melkisedek Donadon, 48, o Melki, que já foi prefeito de Vilhena, chegou a ser preso pela Polícia Federal em agosto de 2007 acusado de "usurpação de função pública". Ele ocupava o cargo de diretor-geral da prefeitura na época.

O deputado entrou na política por influência do pai, Marcos (já morto), que foi prefeito de Colorado do Oeste.

Natan deixou a suplência na Câmara para assumir o cargo de deputado pela primeira vez em 2005. Reeleito em 2006, renunciou em 2010 para tentar escapar da condenação no Supremo. No mesmo ano, foi eleito de novo.

Ao falar ontem sobre o caso do irmão, Melki negou as acusações. "Não pegamos nesse dinheiro. Minha família é inocente, ninguém merece ir para a cadeia. Isso é perseguição. Fizemos muito pelo Estado".


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