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País em protesto
Alckmin vende helicóptero e anuncia fusão
Segundo o governador, economia de R$ 129,5 mi, que inclui extinção de secretaria, vai bancar revogação de alta de tarifas
Cortes na máquina visam reforçar críticas do PSDB a Dilma --Aécio diz que governo deveria extinguir ministérios
Numa forma de aproximar sua atuação do discurso que a oposição tem adotado no Congresso para criticar a presidente Dilma Rousseff, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou ontem uma série de cortes na máquina administrativa de São Paulo.
As medidas vão desde a venda de um helicóptero e a extinção de uma secretaria, uma estatal e uma autarquia, até a fusão de três fundações.
O PSDB e seu pré-candidato à Presidência, senador Aécio Neves (PSDB), têm criticado medidas anunciadas por Dilma e dito que ela deveria responder às ruas diminuindo ministérios e cargos, entre outras reivindicações.
Segundo o governador, os cortes trarão uma economia de R$ 129,5 milhões, dinheiro que será usado para cobrir a despesa gerada pela revogação do aumento das tarifas de metrô e trem este ano.
Quando anunciou o fim do reajuste, o tucano disse que teria de cortar investimentos. O esforço fiscal justificou uma mudança no discurso.
"O Brasil não pode correr risco. Precisa de investimento para gerar emprego, renda. Não vamos alterar um centavo de investimento. O recado das ruas é: queremos custos menores, mas queremos qualidade e qualidade implica investimento", disse Alckmin ontem.