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Análise

Economia no governo equivale a apenas 0,13% das despesas

ÉRICA FRAGA DE SÃO PAULO

O corte de gastos feito a toque de caixa pelo governo Alckmin expõe o desafio de reformar a gestão pública.

A rapidez com que a solução para cobrir o rombo causado pela revogação do reajuste das tarifas de trem e metrô foi anunciada suscita a pergunta: e por que não fizeram antes?

Mas também chama a atenção que a longa lista de pequenas medidas vai resultar na economia de apenas R$ 226 milhões em 2014 --o equivalente a 0,13% dos gastos correntes do Estado de São Paulo em 2012.

O governador Geraldo Alckmin disse que em Minas Gerais um único órgão faz o trabalho de três fundações econômicas que agora serão unificadas em São Paulo. Terá descoberto isso apenas depois dos protestos?

Em meio a secretarias e ministérios com nomes pomposos pelo país afora, não se ouve falar em técnicos focados em melhorar a eficiência com que impostos viram despesas, em estudar exemplos recentes bem-sucedidos.

Queimar a gordura do excesso de órgãos públicos é um passo importante, mas, para melhorar a qualidade do serviço público, será preciso um foco claro em como gastar melhor.


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