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Depois de vaias, Dilma promete se reunir mais com prefeitos

Petista recebeu presidente de confederação nacional no Planalto

DE BRASÍLIA

Um dia depois de receber vaias de prefeitos em Brasília, a presidente Dilma Rousseff prometeu ontem se reunir mais vezes com representantes dos municípios para ouvir reivindicações e negociar.

Paulo Ziulkoski, presidente da CNM (Confederação Nacional dos Municípios), foi recebido ontem no Palácio do Planalto a convite de Dilma. Foi ele quem atuou anteontem, junto com a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais), numa tentativa de minimizar as vaias à presidente.

Ele disse que Dilma está "sabendo superar" as "questões traumáticas" de anteontem e descartou que tenha havido falha de comunicação do governo nos anúncios a prefeitos feitos pela presidente.

"Embora o que foi anunciado ali represente até mais do que nós estávamos tentando no acordo --só não é permanente, é transitório--, talvez faltou entendimento do plenário do que foi realmente anunciado", disse.

Dilma fora cobrada pela revisão do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), não mencionada em seu discurso. Apesar de anunciar R$ 20,4 bilhões para municípios, foi vaiada por dizer inicialmente que repassaria R$ 3 bilhões para educação e saúde.

Ziulkoski disse que os prefeitos "estão muito focados na questão do FPM", mas que os resultados da marcha foram maiores do que os ganhos anteriores.

Depois das vaias, aliados do Planalto e prefeitos criticaram a comunicação do governo. Agora, a estratégia é se aproximar das entidades municipalistas --a reboque da mudança de comportamento já feita por Dilma com outras entidades sociais, decorrente das manifestações pelo país.

Ideli relatou que a presidente se comprometeu a se reunir de três a quatro vezes ao ano com representantes da confederação. De acordo com a ministra, "as necessidades da população brasileira são na maioria atendidas por meio dos municípios, das prefeituras".


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