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Papa não tem culpa por erros de políticos, diz Paes

DO RIO

Com a expectativa de haver protestos no período em que o papa Francisco estiver no Rio, um político e um diplomata decidiram "absolver" o pontífice pelas agruras do país.

O perdão partiu do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), que afirmou não ser do papa a "culpa da eventual corrupção da política brasileira".

"O papa Francisco não tem relação direta nenhuma com os pecados dos governantes brasileiros. [...] Se alguém quiser reclamar de questões ligadas ao prefeito, ao governador, à presidente da República, não me parece que o papa é a pessoa mais adequada."

Uma série de protestos está sendo marcada pela internet para o período --desde Marcha das Vadias e "beijaço" gay até protesto pela excomunhão do governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB).

O diplomata Almir Barbuda, ex-embaixador do Brasil no Vaticano, disse que o papa pode ser um aliado dos manifestantes.

"As coisas que o papa fala, anticorrupção, combate à pobreza, às desigualdades, são muito parecidas com o que os jovens vêm falando nas ruas", disse.

O arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta, afirmou ver com naturalidade a realização das manifestações. "As pessoas, dentro do que for razoável, podem manifestar suas opiniões e ideias", disse.


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