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Manifestação contra Cabral acaba em confronto

DO RIO

Após um início pacífico e sem tumultos, a dispersão de manifestação contrária ao governador do Rio, Sérgio Cabral, terminou ontem em confrontos entre um dos grupos que protestavam em frente ao prédio onde mora o político, no Leblon, zona sul do Rio, e a Polícia Militar.

Lojas e agências bancárias das imediações foram depredadas e lixeiras, incendiadas.

O enfrentamento começou entre grupo que mantinha o rosto coberto e policiais, que dispararam balas de borracha, bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta. Manifestantes lançaram artefatos explosivos de fabricação caseira. Cinco policiais ficaram feridos até a conclusão desta edição, segundo a PM.

Iniciada por volta das 17h30, a manifestação contava, no pico, com 500 pessoas. Quando começou a dispersão, por volta das 22h30, havia 200 manifestantes.

Com a chegada dos manifestantes, que se espalharam pelas ruas do Leblon, comerciantes começaram a fechar as portas e clientes de bares e restaurantes com mesas correram, acuados, para dentro dos estabelecimentos.

Um grupo depredou lojas e agências bancárias, quebrando vidros e saqueando roupas, sapatos e outros objetos. Um prédio da TV Globo foi atingido e teve vidros quebrados.

Cerca de 60 policiais permaneciam no início da madrugada de hoje no entorno do prédio do governador, que chegou a atribuir o protesto a "adversários políticos".

Outros agentes do Batalhão de Choque tentavam dispersar os manifestantes, que, após o tumulto, deixaram, em sua maioria, o local.


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