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'É business', diz pastor Malafaia sobre feira evangélica da Globo

ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER DE SÃO PAULO

"Para nos adaptar pro padrão Globo vai ser difícil... Igual a Dilma com o padrão Fifa", diz Jabes Alencar, líder da Assembleia de Deus Bom Retiro e presidente do Conselho de Pastores de São Paulo.

"Plim-plim!", alguém imita o bordão da rede, numa plateia só de pastores, no Expo Center Norte, em São Paulo. Começava a FIC (Feira Internacional Cristã), a primeira feira de negócios evangélica produzida pelas Organizações Globo, por meio da empresa Geo Eventos.

A expectativa é reunir 100 mil visitantes até sábado.

"Aqui não tem negócio de amiguinho, é business, um mercado de 50 milhões de pessoas. Eles são uma empresa, estão de olho nisso", diz à Folha o pastor Silas Malafaia.

Ele comentou a visita de evangélicas como a bispa Sônia Hernandes (Renascer) e Mara Maravilha (Universal) ao Planalto, para encontro com Dilma: "A gente só não ora pelo diabo porque não tem conserto pra ele".

Malafaia e Alencar são alguns dos líderes a quem a Globo recorreu para fazer a ponte com o segmento gospel --o bispo Robson Rodovalho (Sara Nossa Terra) e o apóstolo Estevam Hernandes (Renascer) estão nessa lista.

A FIC traz cardápio bem servido de produtos --de "saias cristãs" a corretoras de investimento (Rico.com.vc).

Na editora Mundo Cristão, um livro dedicado a Marina Silva e "As 25 Leis Bíblicas do Sucesso" --com prefácio de Eike Batista ensinando como obter "sucesso profissional".


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