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O papa no Brasil

Estado cria força-tarefa contra vandalismo

Comissão unirá Ministério Público e polícias do Rio para identificar grupos responsáveis por saques e depredações

Objetivo é evitar prisões em flagrante, que permitem soltura de acusados mediante pagamento de fiança

DENISE LUNA DO RIO

O governo do Estado do Rio de Janeiro criará hoje, por decreto, uma comissão especial para investigar os grupos que vem agindo nas manifestações que há mais de mês são realizadas na cidade.

Formada por membros que serão indicados pelo Ministério Público e pelas polícias Civil e Militar, a comissão terá como foco a investigação da origem dos grupos que, no final das manifestações, atuam com violência e cometem crimes como dano ao patrimônio público e privado, além de colocar em risco a vida dos moradores.

O objetivo é tentar evitar que as prisões sejam realizadas em flagrante e depois os acusados fiquem livres com o pagamento de fianças, informou o secretário da Casa Civil, Régis Fichtner.

Ele negou que a polícia tenha sido omissa na manifestação que acabaram em violência no Leblon, alegando que antes a corporação fazia a contenção e dispersão dos manifestantes e foi criticada. "Ontem, não fizeram a dispersão e acabou em violência e vandalismo", afirmou.

"A polícia está avaliando de novo a forma melhor para reagir a esse tipo de atividade ilícita e chegaremos ao meio termo, que impeça dano a patrimônio e que as pessoas se machuquem", disse Fichtner.

O secretário se reuniu por cerca de duas horas com o procurador-geral da Justiça, Marfan Martins Vieira; o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame; o comandante da Polícia Militar, Erir Ribeiro da Costa Filho e a chefe da Polícia Civil, Marta Rocha.

De acordo com o procurador-geral da Justiça, a função da comissão vai ser coordenar as atividades de investigação em relação às práticas de crimes, mas a atuação da polícia também será observada. A comissão terá prioridade em todo o Estado, com poderes para requisitar informações e assim tentar chegar na origem dos grupos.


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