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Desde domingo, área próxima ao prédio de Cabral está ocupada
Cerca de 30 manifestantes ocupam o canteiro central de uma avenida no Leblon
Um grupo de cerca de 30 manifestantes ocupa o canteiro central da av. Delfim Moreira na altura da Aristídes Espínola, no Leblon, desde as 14h de domingo. O local fica perto da residência do governador, Sérgio Cabral (PMDB-RJ).
Entre os manifestantes há estudantes, professores e ativistas que pedem a saída do governador do cargo. Com cartazes com dizeres "fora Cabral" e "cadê o Amarildo?", o grupo pede a adesão dos motoristas ao protesto pacífico. Motoristas simpáticos à causa buzinam em apoio.
Três viaturas da Polícia Militar fazem a segurança da portaria do governador. Grades móveis estão posicionadas nas duas pontas da Aristídes Espínola para, no caso de a manifestação se aproximar da portaria do governador, a rua seja fechada.
Toda noite a permanência é votada. Os jovens optaram por não armar barracas por receio de uma ação violenta da polícia para removê-los. Desde domingo, eles dormem ao ar livre em cima de cobertores. Moradores e ativistas têm doado alimentos, cobertores e livros para a ocupação.
Uma manifestação foi convocada para às 17h de hoje no local. O protesto foi chamado por moradores da Rocinha, favela onde o pedreiro Amarildo de Souza morava e desapareceu há duas semanas.
À Folha, membros do grupo disseram que não se sensibilizaram com o pedido do governador para que os protestos deixassem de ocorrer perto de sua casa.