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'Partidos precisam repensar ação após protestos', diz Lula

No Foro de SP, ex-presidente critica estratégia da esquerda para juventude

Evento, que reúne partidos alinhados ao PT na América Latina, vai ter homenagem a Hugo Chávez hoje

DE SÃO PAULO

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem que as manifestações realizadas no Brasil em junho são um recado para que partidos e movimentos sociais de esquerda repensem suas estratégias de organização e comunicação.

Ele fez o discurso de abertura do 19º Encontro do Foro de São Paulo, que reúne organizações alinhadas ao PT na América Latina.

"Esses movimentos que aconteceram aqui no Brasil pegaram de surpresa todos os partidos de esquerda, de direita, todo o movimento sindical e o movimento social. Porque nós ainda agimos da forma antiga para fazer política", afirmou.

O petista cobrou maior atuação na internet e que os partidos se aproximem de sua militância jovem, que cobra espaço nas legendas.

"Nós na verdade fomos ficando velhos, e ficamos perguntando cadê a juventude nos nossos partidos, como estão participando, como estamos nos comunicando com eles, qual é a mensagem de esperança que estamos passando", disse.

Lula classificou as manifestações como "extraordinárias", por conterem reivindicações que, segundo ele, são bandeiras da esquerda, e lançou mão do discurso repetido pelos petistas após os protestos, de que a população beneficiada pelos governos do partido quer "mais" e passou a cobrar melhorias nos serviços públicos.

Em um vídeo exibido no início do evento, a presidente Dilma Rousseff também mencionou as manifestações. Ela disse que os protestos não pediram a "volta ao passado" e prometeu "continuar mudando" o Brasil. "Meu governo e meu partido entenderam o recado das ruas", disse.

CHÁVEZ

O Foro de São Paulo fará hoje uma homenagem a Hugo Chávez, morto em março. Adán Chávez, irmão do ex-presidente venezuelano, participará. O presidente da Bolívia, Evo Morales, estará no ato de encerramento, amanhã.


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