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Índios voltam a invadir museu no Maracanã

DO RIO

Um grupo de cerca de 40 índios e estudantes voltou a invadir ontem à tarde o prédio do antigo Museu do Índio, no complexo esportivo do Maracanã, zona norte do Rio de Janeiro.

Policiais militares se colocaram na entrada do imóvel para impedir que a ocupação se ampliasse.

Até a conclusão desta edição, não houve conflitos entre índios e PMs.

Os índios reivindicavam uma reunião com a secretária de Cultura do Estado, Adriana Rattes.

Na semana passada, quando anunciou a desistência de demolir o parque aquático Julio Delamare e o estádio de atletismo Célio de Barros, o governador Sérgio Cabral disse que tinha pedido à Rattes que fizesse um estudo para que no prédio do antigo Museu do Índio fossem realizadas atividades indígenas.

Em março o antigo museu, onde um grupo de índios vivia desde 2006, foi desocupado durante uma ação policial que terminou em violência, com uso de spray de pimenta, gás lacrimogêneo e tiros de bala de borracha.

Depois do confronto em frente ao museu, manifestantes seguiram para o centro da cidade, onde mais uma vez houve briga com policiais.

Em frente à Assembleia Legislativa, onde três meses depois aconteceria o primeiro grande confronto da série de manifestações de rua que vêm ocorrendo na cidade, jovens contrários à desocupação do Museu do Índio atiraram cocos contra os agentes, que revidaram usando armas de choque.

Sérgio Cabral pretendia demolir o imóvel para usar como estacionamento para o estádio do Maracanã.

Depois de longa disputa jurídica, desistiu da demolição, mas não da desocupação.

Pretendia abrigar no lugar o Museu Olímpico, ideia também abandonada pelo governo fluminense.


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