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Lula lança Padilha a governador do Estado

Ministro segue estratégia do PT e diz que sua prioridade no momento é a pasta da Saúde

DO ENVIADO A BAURU (SP)

Em evento repleto de faixas com dizeres eleitorais, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou ontem a candidatura do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ao governo de São Paulo.

O partido promoveu um encontro estadual em Bauru (330 km da capital paulista) com o objetivo de apresentar o ministro como candidato, ainda que ele não se assuma oficialmente na disputa.

O tom dos discursos foi que Padilha precisará aprovar o programa Mais Médicos antes das "novas lutas" que terá em 2014.

Em sua vez de falar, depois de Padilha e do presidente do PT, Rui Falcão, Lula ironizou as indiretas dos companheiros. "Eu vi aqui todo o cuidado que o Edinho [Silva, presidente estadual do PT] teve. Parecia um gentleman' para dizer que o companheiro Padilha não é candidato. Vi aqui o [ministro] Gilberto Carvalho fazer quase uma profissão de fé para dizer que não é candidato. Mas na hora em que ele [Padilha] pegou a palavra, ele falou como candidato", disse o ex-presidente.

Lula disse que o ministro apresentou um programa à nação para melhorar a saúde no pais e que ainda falta aprovar o Mais Médicos. "Ele não pode apresentar a proposta, sair de fininho e deixar a coisa sem ser aprovada dentro do Congresso. Ele vai ter que ficar até aprovar essa questão e aí sair para fazer a briga que ele quiser."

O ex-presidente criticou a imprensa por ter reportado que o evento em Bauru serviria para o lançamento de Padilha. Disse que a mídia quer "criar situações onde não existem". "Eu nunca dei uma entrevista nem conversei com o Padilha para dizer que eu viria aqui lançar ele."

O ex-presidente afirmou que "nunca" o PT teve tanta chance de vencer a disputa em São Paulo e defendeu a formação de uma aliança forte para enfrentar o PSDB, que completará 20 anos consecutivos no comando do Estado em 2014. "Tucano não é bobo não. Não tem aquele bico grande à toa. Aquilo é para enganar a gente."

Lula disse que poderá "morrer feliz" se, após 2014, anunciar a reeleição da presidente Dilma Rousseff e uma inédita vitória do PT para o governo paulista.

Seguindo a estratégia combinada com Lula e a cúpula petista, Padilha afirmou que sua prioridade no momento é o ministério. "Tenho que colocar a saúde de 200 milhões de brasileiros em primeiro lugar, antes de qualquer interesse específico." Fez, no entanto, discurso de candidato.

O ministro da Saúde destacou sua trajetória de militância do PT, dizendo que foi secretário de Juventude do partido quando era estudante e enumerou realizações de sua pasta voltadas para São Paulo.


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