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'Todo o resto quer o meu lugar', afirma presidente

Em visita ao Sul, Dilma nega ter antecipado campanha e volta a criticar tucanos

Presidente afirma estar 'preparadíssima para 2013' e 'pronta para defender' sua gestão de ataques de adversários

DO ENVIADO A OSÓRIO (RS)

A presidente Dilma Rousseff negou ontem que esteja antecipando a campanha eleitoral de 2014, mas afirmou que "todo mundo quer" seu cargo e voltou a fazer críticas ao governo de Fernando Henrique Cardoso.

Em visita ao Rio Grande do Sul, Dilma deu entrevista a rádios locais, como havia feito em Minas Gerais na quarta-feira passada.

Questionada sobre se estava com o "discurso de campanha" pronto, ela disse que está "pronta para defender" sua gestão. Em vez de falar sobre 2014, afirmou estar "preparadíssima para 2013".

"Eu não faço campanha, sabe por quê? Todo o resto tem de fazer campanha porque quer o meu lugar. Eu estou exercendo o governo. A troco de que eu vou fazer campanha? Eu vou é governar", disse.

Um jornalista perguntou ainda "quem está querendo mais" o cargo dela. "Tem muita gente querendo. Agora, isso é normal porque vivemos em uma democracia."

Em meia hora de conversa com radialistas, ela teve momentos de descontração, riu e disse que queria aproveitar a oportunidade de estar em uma "rádio que fala para a dona de casa" para reafirmar o controle da inflação.

Em alguns momentos, falou com irritação sobre críticas. Disse, por exemplo, que é "escandaloso" dizer que o desemprego aumentou e que "tem de aguentar" palpites equivocados nessa área.

Na entrevista, a presidente afirmou que a quantidade de postos de trabalho gerada só em 2013 já equivale ao número de um mandato de FHC --que governou por dois.

No início da tarde, a presidente foi a Osório (95 km de Porto Alegre) inaugurar um campus de um instituto federal de ensino.

Em discurso, citou a origem operária do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disse que começou a carreira política "medindo o vento" para um projeto de parque eólico no município e foi aplaudida por estudantes de cursos técnicos.

A presidente mencionou ainda o recuo nos preços da cesta básica, anunciado nesta semana, e afirmou que a economia do país não deve ser medida só pela variação do Produto Interno Bruto.

Ela disse concordar com o governador gaúcho, Tarso Genro (PT), que criticou instantes antes no evento "pessoas apaixonadas por outro tipo de governo".

"Queremos um país que, quando cresce, significa que a população do país melhorou de vida. Porque esse é o sinônimo de crescimento. O sinônimo de crescimento não é uma medida econômica", disse Dilma.


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