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Retirada de invasores da Câmara carioca é negada pela Justiça

Manifestantes ocuparam o Legislativo do Rio após sessão tumultuada para instalação da CPI dos Ônibus

Protesto pedia que vereador do PSOL fosse presidente da comissão; dos 5 membros, apenas um faz parte da oposição

FABIO BRISOLLA DO RIO

A Justiça do Rio negou pedido feito pela Câmara dos Vereadores para que os manifestantes, que desde a manhã ocupam a Casa, fossem retirados. Ao negar a liminar na ação de reintegração de posse, a juíza Margaret Valle dos Santos diz que os cidadãos têm direito a entrar nas casas legislativas para apresentar suas reivindicações.

Mas afirma que, caso haja abuso que ponha em risco a integridade de pessoas ou do patrimônio, ele deve ser "coibido pelo poder público".

Na avaliação da Polícia Militar, no entanto, a decisão permite a retirada. "O Poder Judiciário se pronunciou dizendo que não precisa expedir nenhum mandato de reintegração de posse, que é obrigação da polícia desocupar imóvel público ocupado ilegalmente", afirmou o tenente-coronel Mauro Andrade.

Os manifestantes, que haviam deixado a Casa na madrugada de ontem, voltaram a invadir o local após uma sessão tumultuada para a instalação da CPI dos Ônibus no município do Rio. Dois parlamentares do PMDB, sigla do prefeito Eduardo Paes, tinham sido escolhidos como presidente (Chiquinho Brazão) e relator (Professor Uóston). Os manifestantes queriam que o presidente da comissão fosse Eliomar Coelho (PSOL), autor do requerimento que instituiu a CPI.

Um grupo invadiu o plenário. Para tentar fazê-los sair, a luz foi cortada e o acesso aos banheiros e aos bebedouros foi restringido.

No final do dia, manifestantes e a Polícia Militar negociaram o restabelecimento da energia e do uso dos banheiros, mas até a conclusão desta edição o plenário continuava ocupado.


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