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Sindicatos trocam carro de som por marchas do MPL

DE SÃO PAULO

O protesto de ontem em São Paulo teve na linha de frente o Sindicato dos Metroviários do Estado e o Movimento Passe Livre (MPL), que se juntaram a outros grupos para protestar contra o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o cartel em licitações do transporte sobre trilhos.

A convocação foi estendida a dezenas de organização sindicais, mas a CUT e o PT, partido ao qual a central é ligada, tiveram presença tímida, com cerca de cem manifestantes.

Lideranças do partido e parte dos militantes da CUT preferiram ir à Assembleia Legislativa pedir a instalação de uma CPI para investigar o caso.

"Nosso ato aqui é contra o governo paulista, mas também queremos investigar a caixa preta do transporte na prefeitura e as licitações do governo federal, por isso eles [PT e CUT] não estão aqui", disse José Maria de Almeida, presidente do PSTU, partido que tem influência no Sindicato dos Metroviários.

Durante o trajeto, os militantes da Juventude do PT presentes na passeata defendiam que o grupo se deslocasse para a Assembleia para pedir a CPI. A mudança foi abortada.

"A manifestação foi positiva, mas acho que ela poderia ter mais clareza de ação no roteiro. Teria mais sentido tático pressionar pela CPI", disse Erik Bouzan, secretário municipal de Juventude do PT.

O ato de ontem, pacífico até o seu final na praça da Sé, foi diferente das manifestações geralmente organizadas pelos sindicatos: não houve discursos nem carro de som, típicos da estética sindicalista.

Essa era uma das condições do MPL para se juntar aos sindicatos na marcha contra o cartel no metrô.

"Claro que todos têm suas preferências partidárias, mas estamos aqui contra a máfia nos transportes. Estamos na rua juntos porque todos são afetados, os trabalhadores e sobretudo os usuários", disse Everson Craveiro, presidente do sindicato dos Ferroviários da Zona Sorocabana.

O ritmo da passeata foi ditado por cantos contra Alckmin --o PCO também puxou um grito contra o prefeito da capital, Fernando Haddad (PT)-- e bandas de música, entre elas a Unidos da Lona Preta, batucada do MST paulista.


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