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Cid Gomes manda tirar pratos com nomes estrangeiros do bufê oficial

Oposição no Ceará criticou contratação de bufê por R$ 3,4 mi

DE FORTALEZA

Após a repercussão do contrato de R$ 3,4 milhões do governo do Ceará para fornecimento de bufê (com caviar, "escargot" e lagosta), o governador Cid Gomes (PSB) disse ontem que vai mandar tirar todas as comidas "exóticas" e só deixará pratos com "nome em português" no cardápio do bufê do governo.

"Se querem demagogia, vou mandar retirar todas as coisas exóticas desse cardápio. Tudo que for com nome francês, com nome inglês, com nome russo vai sair, vai ficar só coisa com nome em português", disse.

Cid disse isso após afirmar que poderia retirar "tudo o que é exótico do cardápio", mas que isso não reduziria o custo do contrato. "Seria só uma demagogia a mais, uma demagogia em cima de uma demagogia. Podia ser uma manchete de jornal", disse. Após a declaração, disse que havia resolvido adotar a ideia.

O governador afirmou que nunca comeu "esse negócio de caviar" e que o bufê deve atender o público basicamente com "arroz, feijão, carne, frango e peixe".

"O poder público é demandado para fazer eventos. Para isso, tem que ter um fornecimento [de bufê]", afirmou.

Para ele, deve ser feita uma comparação com os outros governos, que segundo ele também têm essa despesa: "Se a questão é nacional, peguem aí o país inteiro, vamos ver todos os governos. Fica sério se o negócio for feito assim. Dizer que só o Ceará tem isso é muito esquisito".

O contrato do bufê foi questionado pela oposição. Segundo a assessoria do governo, os valores serão pagos conforme a demanda e incluem decoração, cadeiras, mesas, garçons e transporte. Embora o contrato tenha vigência de 12 meses, a previsão é que os valores sejam gastos em quatro anos.


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