Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Poder

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Câmara decidirá cassação de Donadon na 4ª

Deputado poderá pedir autorização para deixar presídio e fazer sua defesa pessoal no plenário; votação será secreta

Parecer aprovado pela CCJ sugere que esse ritual pode ser usado no caso dos condenados no processo do mensalão

DE BRASÍLIA

A Câmara marcou para quarta-feira a votação do processo de cassação do deputado Natan Donadon (sem partido-RO) no plenário da Casa.

O presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), quer apressar o caso para tirar o assunto da pauta.

Apesar de estar preso, Donadon terá direito a fazer sua defesa no plenário da Câmara, se essa for a sua decisão.

Ele terá de pedir autorização judicial para deixar o presídio da Papuda, em Brasília, onde está preso por desvio de dinheiro público e formação de quadrilha. Se optar pela defesa pessoal, Donadon será escoltado por policiais até o plenário e terá 25 minutos para falar aos deputados.

Segundo a Mesa Diretora da Câmara, o advogado Gilson Stefanes já confirmou que fará a defesa oral do deputado. Mas isso não inviabiliza a ida de Donadon: se ele decidir comparecer, cada um terá 25 minutos para falar.

O deputado foi notificado ontem, em sua cela, da decisão da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara de enviar ao plenário parecer que recomenda sua cassação.

Condenado a mais de 13 anos de detenção, Donadon se entregou no dia 28 de junho. É o primeiro deputado preso no exercício do mandato desde o fim da ditadura. A decisão sobre o mandato ocorrerá em votação secreta. Segundo o artigo 55 da Carta, é preciso maioria absoluta para que ele perca a cadeira.

O parecer aprovado na CCJ, do deputado Sérgio Zveiter (PSD-RJ), diz que, por se tratar de condenação criminal comum transitada em julgado, cabe à Câmara decidir pela perda do mandato. A tese pode servir no caso dos deputados condenados no processo do mensalão: João Paulo Cunha (PT-SP), José Genoino (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT).


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página