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Investigação sobre chefe da AGU é arquivada

Decisão foi uma das últimas de Gurgel

DE BRASÍLIA

Pouco antes de encerrar seu mandato como procurador-geral da República, Roberto Gurgel determinou o arquivamento de um procedimento investigativo que apurava se o chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Luís Inácio Adams, estava envolvido no esquema de venda de pareceres técnicos desvendado pela Operação Porto Seguro da Polícia Federal.

Em seu parecer pelo arquivamento, Gurgel afirma que analisou tanto os documentos da investigação da PF como os produzidos por uma sindicância interna da AGU e chegou à conclusão de que "não há crime a ser investigado" nem "fatos criminosos a serem apurados" na conduta de Adams.

A Operação Porto Seguro revelou um esquema de fraudes em pareceres técnicos em agências reguladoras e órgãos federais.

Deflagrada em novembro do ano passado, a operação prendeu os irmãos Paulo Rodrigues Vieira, diretor da ANA (Agência Nacional de Águas) e Rubens Carlos Vieira, diretor de Infraestrutura Aeroportuária da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

Adams foi arrastado para a crise uma vez que as investigações da PF revelaram o envolvimento do então nº 2 da AGU José Weber Holanda. À época se especulava que Adams seria afastado do comando da Advocacia-Geral pela presidente Dilma Rousseff, o que não ocorreu.

Além deles, a operação também revelou a participação da ex-chefe do gabinete da Presidência da República em São Paulo Rosemary Noronha. Próxima do ex-presidente Lula, ela foi acusada de usar o poder político que conquistou para facilitar o trânsito do grupo criminoso no governo.


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