Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Poder

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Análise

Pergunta central sobre recursos ainda precisa ser respondida

PEDRO ABRAMOVAY ESPECIAL PARA A FOLHA

"Nada de novo sob o sol." Com essa citação bíblica o ministro Celso de Mello resumiu sua posição nos embargos de declaração de José Dirceu.

A expressão resume bem esta fase do julgamento do mensalão. A análise desses embargos causou alguma expectativa em seu início. Seriam acolhidas algumas teses da defesa? Seria possível diminuir penas de alguns réus?

Logo no primeiro dia, a concessão de um habeas corpus a um dos réus sugeriu que poderia ocorrer uma revisão de todo o julgamento.

Uma pergunta central pairava sobre todos que observam o julgamento. É possível que a pena de Dirceu, de dez anos e dez meses, seja diminuída para menos de oito anos, fazendo com que ele passe do regime fechado para o semiaberto?

Se essa era a dúvida, nada há de novo sob o sol.

Mesmo para ministros que disseram discordar da decisão do STF, prevaleceu a posição de que os embargos de declaração não são o espaço para rever o julgamento.

A pena de Dirceu foi mantida. Ainda falta o Supremo decidir se são cabíveis os embargos infringentes --estes sim têm a função de reavaliar decisões. A pergunta central ainda não foi respondida. A resposta foi adiada para a próxima fase do julgamento.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página