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Comissão aprova indicado para Procuradoria

Escolhido por Dilma para chefiar Ministério Público diz a senadores que não verá 'cor partidária'

DE BRASÍLIA

Aprovado ontem pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado para chefiar a Procuradoria-Geral da República, o procurador Rodrigo Janot afirmou que não irá "priorizar cor partidária".

Ele disse que irá tratar de forma "isonômica" os processos do mensalão, que envolvem petistas e aliados do então governo Lula, e do chamado mensalão mineiro. Os dois casos tramitam no STF (Supremo Tribunal Federal).

"Na minha terra se diz que pau que dá em Francisco, dá em Chico. O tratamento tem que ser isonômico, absolutamente igual", afirmou.

Em votação secreta, Janot foi aprovado pela comissão por 22 votos favoráveis e dois contrários. O plenário do Senado ainda precisa aprovar a indicação, o que deve ocorrer na próxima semana.

Janot é o indicado pela presidente Dilma Rousseff para substituir Roberto Gurgel, que deixou o cargo sob críticas de congressistas por sua atuação no processo do mensalão e em outros casos relacionados a parlamentares.

Seu nome teve apoio de senadores aliados e da oposição --contou a favor sua atuação, considerada mais "discreta" que a de seu antecessor.

Em uma afirmação interpretada por senadores como um recado a Gurgel, Janot disse que procuradores, promotores e juízes não têm um "processo da sua vida", por isso devem atuar de forma igualitária em todos os casos.

Na sabatina, disse que sua gestão não será "espetaculosa", com vazamentos de informações. "Não passa pela minha cabeça que um membro do Ministério Público, que esse sujeito traga para si a fábrica de boatos."

Ele prometeu "diálogo" com os demais Poderes e que vai instalar uma secretaria para que os investigados tenham acesso aos processos. "É uma garantia do cidadão, tem que saber quem vai ser a pessoa que o investiga e como será investigado."

Disse ainda ser favorável ao projeto de lei que impõe limites à atuação do Ministério Público. Também defendeu a equiparação dos salários da instituição às demais carreiras do Judiciário para evitar a "evasão" de procuradores.


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