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De saída do cargo, Cabral vê mega-aliança se reduzir no Rio

O governador quer manter a coligação que o elegeu, mesmo ao renunciar para dar visibilidade ao vice, Pezão

ITALO NOGUEIRA DO RIO

Eleito com uma megacoligação de 16 partidos, o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), planeja renunciar, enquanto tenta manter os principais aliados. Ele sairá para dar visibilidade ao vice-governador, Luiz Fernando Pezão (PMDB), seu candidato à sucessão.

O planejamento convive com a ameaça de abandono de ao menos três siglas que pretendem lançar candidatura própria: PT, PDT e PSB.

Cabral vai sair do governo entre janeiro e abril, data-limite caso queira candidatar-se no mesmo ano. O PMDB ainda avalia se ele tentará uma vaga ao Senado.

A data de saída será definida quando ele tiver conseguido recuperar parte da aprovação --Cabral teve o índice mais baixo entre 11 governadores, segundo o Ibope, após a série de protestos.

Além de dar visibilidade a Pezão, a saída de Cabral também tem o objetivo de acostumar o eleitor à imagem do vice como titular do cargo. Pezão vem se submetendo a especialistas para melhorar sua dicção, expressão corporal, postura e vestuário.

Talvez Pezão governe com menos aliados. O PT estadual quer lançar a candidatura do senador Lindbergh Farias e discute entregar suas duas secretarias até o fim do ano.

A direção nacional petista, no entanto, quer manter a aliança por mais tempo, como parte das negociações para a reeleição da presidente Dilma Rousseff.

O PDT também discute a saída. O deputado Milton Teixeira e o prefeito de São João de Meriti, Sandro Mattos, são pré-candidatos pelo partido. Mas uma ala defende a manutenção da aliança. A sigla controla duas secretarias.

Outro partido que analisa a possibilidade de sair é o PSB. Nesse caso, por pressão da direção nacional, interessada em criar um palanque forte no Rio --e desvinculado de Cabral-- para o presidenciável Eduardo Campos.

O diretório estadual, porém, quer ficar na coligação. O presidente do PSB-RJ e prefeito de Duque de Caxias, Alexandre Cardoso, tem encontro marcado com Campos amanhã para debater o tema. Uma futura intervenção não é descartada.

O PRB, até o momento aliado de Cabral, também quer lançar a candidatura do ministro Marcelo Crivella.

Parte do PMDB defende a redução do número de secretarias de modo que a saída de aliados pareça corte de gastos.


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