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Passeata de 'black blocs' em SP termina em tumulto no metrô
Após bloqueio na Paulista, grupo é impedido de pular catracas
Protesto convocado por adeptos da tática "black bloc" ontem à noite em São Paulo bloqueou os dois sentidos da avenida Paulista e terminou em confusão no metrô. Uma pessoa foi detida.
Os manifestantes, cerca de 30, segundo a PM, gritavam palavras de ordem contra o governador Geraldo Alckmin (PSDB). Criticavam ainda as medidas em vigor em outros Estados que restringem a participação de mascarados em passeatas.
Na dispersão, encapuzados entraram na estação Paraíso do metrô, onde houve confronto com seguranças. Eles tentavam pular as catracas para embarcar nos trens sem pagar. Como os guardas impediram, os manifestantes acionaram um extintor de incêndio.
A única prisão ocorreu mais cedo, quando ativistas haviam fechado uma pista da rua da Consolação e um carro da PM tentou furar o bloqueio.
Policiais alegaram que precisavam passar com urgência pois transportavam uma pessoa que passava mal no veículo. No confronto, a polícia usou spray de pimenta.
No período da manhã, 2.500 pessoas, segundo a PM, fizeram outro protesto na avenida Paulista exigindo o cancelamento do leilão do campo de Libra do pré-sal, a não privatização de usinas hidrelétricas e a criação de uma política nacional para populações atingidas por barragens.
O ato foi organizado por CUT, CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil), MST e MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens), entre outras entidades.
Os manifestantes usaram um trio elétrico para discursar diante do gabinete paulistano da Presidência.
