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Substituta de Rose estreia com manifestação na av. Paulista

DIÓGENES CAMPANHA DE SÃO PAULO

Dois dias depois de sua nomeação ter sido publicada no "Diário Oficial da União", a nova chefe do gabinete regional da Presidência da República em São Paulo estreou no cargo recebendo ontem um grupo de manifestantes que protestava em frente ao prédio, na avenida Paulista.

Nilza Fiuza substituiu Rosemary Noronha, demitida em novembro após operação da Polícia Federal que revelou seu envolvimento em um esquema de tráfico de influência e venda de pareceres em agências reguladoras.

Rose era amiga íntima do ex-presidente Lula e usou essa proximidade para influir em nomeações para órgãos do governo federal.

Ex-assessora de Edinho Silva, presidente do PT paulista, e do ex-deputado federal Luiz Eduardo Greenhalgh, Nilza Fiuza passou a comandar o escritório da Presidência no final de julho.

Na tarde de ontem, ela desceu ao saguão do prédio para receber uma carta de reivindicações de representantes de movimentos sociais.

Do lado de fora, 2.500 pessoas, segundo a Polícia Militar, bloqueavam a avenida Paulista exigindo o cancelamento do leilão do campo de Libra do pré-sal, a não privatização de usinas hidrelétricas e a criação de uma política nacional para populações atingidas por barragens.

O protesto foi organizado por CUT, CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil), MST e MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens), entre outras entidades.

Os manifestantes usaram um trio elétrico para discursar diante da Presidência. No microfone, Maria das Graças, representante do MAB, pediu que a presidente Dilma Rousseff "tome jeito". "Assim como a gente botou ela lá, nós podemos tirar", disse ela.


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