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Ato em SP tem atropelamentos e tiros

Cercado, policial militar fez disparos em direção ao chão para afastar manifestantes, que derrubaram sua moto

Protesto teve ataques a agências bancárias e equipamentos públicos; cerca de 30 pessoas foram detidas pela PM

DE SÃO PAULO

A manifestação convocada pela internet para o vão livre do Masp, ontem em São Paulo, terminou em confronto entre policiais e manifestantes no centro da cidade.

Ao menos 14 pessoas ficaram feridas --quatro delas atropeladas-- e um policial deu tiros com arma de fogo para o chão após ter sido cercado por manifestantes, que derrubaram sua moto.

Ele relatou à corporação ter escutado gritos de "mata" e de "pega a arma dele".

Cerca de trinta pessoas haviam sido detidas até o fechamento desta edição --seis delas por suposto envolvimento na confusão com o policial militar que disparou os tiros.

O primeiro confronto entre policiais e manifestantes se iniciou depois que parte do grupo que estava na av. Paulista se dirigiu até a Câmara dos vereadores e tentou invadir o prédio. Foram mais de dez minutos de bombas de um lado e de pedras, chumbinhos de pesca e lixo do outro. Alguns policiais chegaram a relançar as pedras atiradas contra eles.

Depois do confronto, a maior parte do grupo seguiu para o centro velho da capital. Entre o largo São Francisco e a praça da Sé, pelo menos quatro agências bancárias foram quebradas. Orelhões arrancados de seus postes foram jogados no meio da rua. Paredes foram pichadas com o símbolo do anarquismo. Segundo a PM, 2.000 pessoas participaram da marcha.

Antes, um banco e uma estação de metrô foram pichados na avenida Paulista

À noite, a via registrou mais confrontos. Segundo a polícia, 70 manifestantes vindos do centro se recusaram a ser revistados avançaram contra um bloqueio, o que provocou confronto. Cerca de 20 foram detidos. Policiais dizem ter encontrado coquetéis molotov com eles. Perto das 23h, seis pessoas foram detidas acusadas de agredir um policial.

Pela manhã, a avenida Paulista já havia recebido o Grito dos Excluídos, ato organizado por movimentos sociais e pastorais da Igreja Católica, que teve apoio do PT. A manifestação, sem confusões, reuniu 1.200 pessoas se transformou em palco para ataques a Geraldo Alckmin.


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