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Secretário de PPPs vai falar de contratos do Metrô de SP

Assessor de Alckmin critica texto da Folha

DE SÃO PAULO

A Corregedoria-Geral da Administração vai ouvir na próxima semana o secretário-executivo do conselho gestor de Parcerias Público Privadas do governo de São Paulo, Pedro Benvenuto, sobre as supostas relações dele com o consultor José Fagali Neto.

Fagali Neto é investigado pela Polícia Federal sobre suposto pagamento de propina por contratos com o Metrô.

Entre 2006 e 2007, Benvenuto repassou dados do Metrô e da CPTM ao consultor, segundo depoimento da secretária Edna Flores, que trabalhou com Fagali Neto. O caso foi revelado pela Folha.

Na época, Benvenuto era coordenador de gestão e planejamento da Secretaria de Transportes Metropolitanos, ao qual estão vinculados o Metrô e a CPTM, e Fagali atuava para empresas que integravam, segundo a Siemens, um cartel que explorava contratos com essas estatais.

Ontem o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, disse na Assembleia Legislativa que o documento exibido pelo jornal era público e fazia parte de uma cartilha da pasta: "Na época ele trabalhava na CPTM, mas não tinha vínculo com licitações. A secretaria não participa de licitações".

Fernandes falou por três horas sobre as atividades do suposto cartel e não poupou a Siemens, que denunciou o esquema. Ele criticou ainda outra reportagem da Folha, que apontou 187 encontros entre ele e empresas suspeitas de cartel: "A matéria foi de quinta categoria, o que não quer dizer que a Folha seja de quinta categoria".

Segundo ele, os encontros visavam tanto visitar fábricas como discutir atrasos: "Errado seria se eu, com um edital na rua, recebesse uma empresa na calada da noite".


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