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EUA usa no Brasil antenas próprias de comunicação

DE BRASÍLIA

Alvo de monitoramento do serviço de inteligência brasileiro, o conjunto de salas alugado pelo governo dos EUA em Brasília abriga dez antenas de comunicação, segundo documento da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).

O funcionamento foi autorizado pela agência para, inicialmente, serviço privado via rádio. Em vez das operadoras de telefonia brasileiras, os EUA usam faixas exclusivas de frequência para garantir comunicação privada e segura.

No jargão técnico da Anatel, tratam-se de "estações de serviço limitado privado". São 38 em Brasília, 28 em Recife, 26 no Rio e 22 em São Paulo, conforme documento ao qual a Folha teve acesso.

O levantamento detalha não apenas o endereço em que elas estão, mas também o modelo, a frequência em que operam e a quantidade de estações móveis, que são como walkie-talkies, rádios que fazem comunicação usando essas antenas.

Segundo o documento, parte delas está localizada na Embaixada dos EUA, em Brasília, e nos consulados de São Paulo, Rio e Recife. Há ainda outros endereços e antenas para veículos e até portáteis.

A embaixada americana havia informado à Folha que as salas são usadas para guardar equipamentos de comunicação simples, como rádios walkie-talkies usados por funcionários do corpo diplomático em situações de emergência. E que o funcionamento dessa estrutura havia sido autorizado pela Anatel.

A embaixada negou qualquer ligação das salas com atividades de espionagem da CIA, a agência de inteligência americana, ou da NSA, a Agência de Segurança Nacional, que monitora comunicações telefônicas e na internet.


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