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Comissão de Ética decide ouvir Cardozo sobre cartel

Ministro é acusado pelo PSDB de fazer uso político de investigações sobre metrô de SP

DE BRASÍLIA

A Comissão de Ética da Presidência decidiu ontem pedir explicações ao ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) sobre sua atuação na investigação do cartel que atuou em licitações do transporte em São Paulo e no Distrito Federal.

Trata-se de procedimento preliminar adotado pelo colegiado, que deu um prazo de dez dias para que o ministro apresente suas justificativas. A depender do que Cardozo disser, a Comissão poderá abrir processo para investigar a condução do caso.

Cardozo é acusado por líderes do PSDB de fazer uso político das investigações sobre desvios no metrô paulista. O ministro disse ter repassado à Polícia Federal documentos que mencionam pagamento de propina pela Siemens, uma das empresas do cartel, a autoridades tucanas.

O petista disse que mandou investigar acusações que chegaram às suas mãos, diferentemente do que, segundo ele, o PSDB fazia em sua gestão.

Segundo o presidente do colegiado, Américo Lacombe, qualquer decisão só será tomada no ano que vem, na próxima reunião da comissão, em 29 de janeiro. Nessa ocasião, conforme Lacombe, será decidido se será aberto ou não processo para investigar o uso de helicóptero da Polícia Rodoviária Federal pela ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais).

Os integrantes da comissão se reuniriam ontem para dar continuidade aos trabalhos. É a última reunião do colegiado no ano.


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