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Outro lado
Empresa diz que segue um código de ética rigoroso
DE SÃO PAULOA Alstom afirmou por meio de nota que não pode comentar as investigações sobre as suspeitas de que pagou propina porque elas estão sob segredo de Justiça.
A empresa afirma ainda que "trabalha com base em um rígido código de ética, definido e implementado por vários procedimentos, de maneira a respeitar todas as leis e regulamentações dos países em que atua".
Na nota, a empresa não fez comentários específicos sobre o acordo que recusou. A alegação de que não existem provas contra a companhia foi apresentada ao Ministério Público.
A Folha não conseguiu localizar ontem o advogado de Robson Marinho, consellheiro do TCE (Tribunal de Contas do Estado) de São Paulo.
Marinho já disse à reportagem em outras oportunidades que não possui conta na Suíça e que nunca recebeu propina da Alstom.
O empresário Romeu Pinto Jr. não quis comentar a confissão que fez à polícia de que não prestou consultoria alguma para a Alstom.