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Painel

BERNARDO MELLO FRANCO (interino) - painel@uol.com.br

Ciro longe do pote

Ciro Gomes (Pros) está riscado do xadrez da reforma ministerial. É o que afirmam, às vésperas da dança de cadeiras, auxiliares próximos à presidente Dilma Rousseff. Os dois maiores partidos da coalizão fazem campanha contra o ex-ministro, que já classificou a aliança PT-PMDB como "banquete fisiológico e clientelista, quando não corrupto". Em 2010, ele enfureceu os peemedebistas ao definir a legenda do vice Michel Temer como um "ajuntamento de assaltantes".

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O irmão pode O discurso muda quando o personagem é o governador do Ceará, Cid Gomes (Pros). Dilma estaria disposta a acomodá-lo na Esplanada em 2015, caso seja reeleita. Neste ano, ele já teria direito a indicar um afilhado para guardar seu lugar.

Também quero Por falar em Temer, o vice se encontrou ontem com Dilma para discutir a reforma, tema caríssimo ao PMDB. Ele sugeriu fazer as trocas antes de fevereiro, quando o Congresso volta das férias de verão.

Não passa Integrantes do governo consideram "remota" a chance de o STF aprovar uma intervenção federal no Maranhão. O motivo é conhecido até pelos azulejos de São Luís: a forte influência do senador José Sarney (PMDB-AP) no Judiciário.

Não passou Em 2008, a Procuradoria-Geral da República propôs uma intervenção em Rondônia, que também vivia cenas de horror no presídio Urso Branco. O pedido adormece até hoje no STF.

Por que não? No Planalto, é vista com "estranheza'' a resistência do secretário maranhense Sebastião Uchôa (Administração Penitenciária) à transferência de detentos para prisões federais.

Recluso À espera da ordem de prisão, o deputado João Paulo Cunha (PT-SP) evita sair do apartamento, na Asa Sul de Brasília, mesmo para fazer refeições ou caminhar. "É como se ele já estivesse em prisão domiciliar", compara um petista.

Apressado O governador Geraldo Alckmin (PSDB) cobra pressa nas obras do metrô paulista. Ele está insatisfeito com os atrasos e preocupado com a lei eleitoral, que o impedirá de inaugurar novas estações a partir de 5 de julho.

Quem avisa... O vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, diz que os ataques do PT a Eduardo Campos podem afastá-lo de Dilma caso ela vá ao segundo turno contra Aécio Neves (PSDB). "Se essa linha não for corrigida, isso acontecerá", ameaça.

...também cobra Amaral exige um pedido de desculpas dos petistas após a publicação, no Facebook, do texto que chamava Campos de "tolo" e "playboy mimado". "Como é possível manter um clima cordial com Aécio e não com o PT?", questiona o ex-ministro da Ciência e Tecnologia.

Posso entrar? Ontem, esta coluna informou que Alckmin convidou Campos para um café no Palácio dos Bandeirantes. Mineiro e desconfiado, Aécio avisou que já tem almoço marcado com o tucano quinta que vem, também em São Paulo.

Desembarque Em busca de novos palanques para Campos no Nordeste, o PSB prepara a saída do governo de Jackson Barreto (PMDB) em Sergipe. O partido quer lançar o senador Antonio Carlos Valadares no Estado, com apoio de siglas como o DEM.

Dois pesos Em São Paulo, o PT do prefeito Fernando Haddad ainda chora a decisão judicial que barrou o aumento do IPTU. Em Fortaleza, o PT da ex-prefeita Luizianne Lins aliou-se ao PR para tentar barrar o reajuste do imposto nos tribunais.

com ANDRÉIA SADI e BRUNO BOGHOSSIAN

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tiroteio

"A nota do PT no Facebook com ataques a Eduardo Campos e Marina Silva revela apenas um tolo': aquele que escreveu o texto."

DA MINISTRA MARTA SUPLICY (CULTURA), sobre o texto divulgado na página do PT no Facebook que chama Campos de "tolo" e Marina de "ovo da serpente".

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contraponto

Tal pai, tal filho

Em almoço recente com jornalistas, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), reclamou da performance de alguns secretários na televisão. Ele contou que até pensa em escalar um porta-voz para contornar o problema.

--O Pierre Batista (Habitação), por exemplo, é ótimo secretário e não sabe falar na TV... --lamentou.

Nos anos 90, era o próprio Paes quem sofria com as críticas do então prefeito Cesar Maia (DEM).

--Atenção, Duda, pela décima vez tenho que lhe dizer, não fica mexendo o olho entre a câmera e o entrevistador! --repetia Maia em suas aulinhas particulares.


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