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PSB e Rede decidem lançar candidato em SP

RANIER BRAGON DE BRASÍLIA

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e a ex-senadora Marina Silva selaram acordo para lançar um candidato ao governo de São Paulo, o que praticamente enterra a possibilidade de o PSB apoiar a reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Embora haja poucas chances de mudança, tucanos paulistas ainda tentarão convencer o PSB a não romper a aliança.

A decisão, tomada anteontem em reunião entre os dois aliados em Brasília, é a segunda alteração significativa provocada por Marina nos planos regionais do PSB, mas representa vitória parcial da ex-senadora.

Isso por dois motivos: o candidato não deve ser um dos nomes que ela defendia e, pela concessão em São Paulo, o PSB fica tacitamente liberado para seguir caminho diverso do pregado por ela em outros importantes Estados.

Desde que aderiu ao projeto presidencial de Campos, em outubro, Marina vinha exigindo candidatos próprios nos Estados como forma de reforçar o discurso de que os dois representam o novo na política.

Em Goiás, conseguiu barrar a negociação entre o PSB e o deputado Ronaldo Caiado (DEM), representante dos ruralistas e histórico adversário de Marina.

Na reunião também foi discutida a situação de outros Estados. No Rio, a maior possibilidade é que a dupla apoie a candidatura ao governo do deputado federal Miro Teixeira (Pros), aliado de Marina.

Em três Estados, porém, os pleitos da ex-senadora por candidatos próprios tendem a não ser atendidos, até como maneira de contrabalancear o fato de o PSB ter cedido em São Paulo.

Em Minas Gerais e Paraná, o PSB caminha para endossar candidatos do PSDB --Pimenta da Veiga e Beto Richa, respectivamente. No Rio Grande do Sul, a tendência é de apoio à chapa da senadora Ana Amélia (PP).


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