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Revista diz que aliados de Cabral receberam propina

Empreiteira teria pago cerca de R$ 2 milhões a secretário estadual e a sócio do governador

DO RIO

Documentos apreendidos pela operação Castelo de Areia, da Polícia Federal, indicam que o secretário de Governo do Rio, Wilson Carlos Carvalho, e Carlos Emanuel Miranda, sócio do governador Sérgio Cabral (PMDB), teriam recebido propina da empreiteira Camargo Corrêa após o Estado renovar concessão do metrô.

Segundo a revista "Época", que revelou o caso, a propina teria sido paga depois que a Opportrans, controladora da Metrô Rio até 2008, quitou dívida do governo do Rio junto à empreiteira. Ambos receberam, segundo a publicação, 5% do valor do negócio, de cerca de R$ 40 milhões.

Carvalho é braço direito de Cabral e coordenou suas campanhas no Estado. Miranda era sócio do governador na empresa SCF Comunicações.

O pagamento da dívida fez parte do acordo com o Estado para que a concessão do metrô fosse ampliada, sem licitação, até 2038.

À revista, o governo do Estado disse que o secretário "jamais recebeu dinheiro de qualquer acordo que envolva o Estado". Wilson Carvalho não foi localizado. A empreiteira disse à "Época" que o acordo entre Camargo Corrêa, Opportrans e Estado foi homologado pela Justiça.


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