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João Paulo recebe autorização para trabalhar fora

DE BRASÍLIA

A Vara de Execuções Penais do Distrito Federal atendeu a pedido do ex-deputado João Paulo Cunha (PT-SP), condenado à prisão em regime semiaberto no julgamento do mensalão, e o autorizou a trabalhar fora da cadeia durante a semana.

Nos próximos dias, o petista assumirá uma vaga de auxiliar jurídico no escritório de advocacia de Luís Alexandre Rassi e Pedro Paulo Medeiros. João Paulo estudou direito em Brasília, mas nunca concluiu o curso.

De acordo com sua proposta de trabalho, o ex-deputado fará atividades equivalentes a de estagiários de escritórios de advocacia, como a organização de processos e pesquisas de legislação e jurisprudência.

Devido à autorização, João Paulo --que foi condenado a 6 anos e 4 meses de prisão no processo do mensalão pelos crimes de peculato (desvio de dinheiro público) e corrupção passiva-- poderá deixar o presídio pelas manhãs e só precisará retornar à noite.

Ele também poderá conseguir passar pelo menos dois fins de semana por mês fora do presídio em algum endereço de Brasília, onde poderá ficar com familiares.

Pelo trabalho no escritório de advocacia, o petista receberá R$ 1,5 mil por mês.

João Paulo, que presidiu a Câmara dos Deputados de 2003 a 2005, foi condenado após o STF (Supremo Tribunal Federal) concluir que ele recebeu propina para beneficiar empresas do operador do mensalão, Marcos Valério Fernandes de Souza, em contratos com a Casa.


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