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Missa para Anchieta reúne 2.000 fiéis na Sé

Alckmin e Haddad discursam no evento

RICARDO SENRA DE SÃO PAULO

Cerca de 2.000 pessoas participaram, na manhã de ontem, de uma procissão do Pateo do Collegio à Catedral da Sé, no centro de São Paulo, em homenagem ao padre José de Anchieta, canonizado pelo papa Francisco na última quinta. A estimativa é da Arquidiocese de São Paulo.

No trajeto, uma relíquia do santo --pedaço de fêmur que seria do jesuíta-- foi carregada por fiéis até o altar da Sé.

Após a caminhada, o arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, rezou uma missa, acompanhada pelo governador Geraldo Alckmin e pelo prefeito Fernando Haddad.

Além das mulheres dos políticos, também estavam na igreja o senador Eduardo Suplicy (PT) e o deputado federal Gabriel Chalita (PMDB).

Na missa, d. Odilo disse que a canonização é um exemplo para os católicos. "A vida simples de são José de Anchieta mostra que a santidade está ao alcance de todos", disse, seguido da apresentação do cantor Agnaldo Rayol, que interpretou a canção "Ave Maria".

MILAGRES

Anchieta veio das Ilhas Canárias para o Brasil em 1553 e participou da fundação do Colégio de São Paulo de Piratininga, berço da capital.

Os pedidos de canonização começaram logo após a morte do jesuíta, em 1597. O principal entrave, porém, era a falta de comprovação de milagres operados por Anchieta.

Normalmente, são necessárias pelo menos duas confirmações para que alguém seja declarado santo --uma para a beatificação e outra para a canonização.

Em ambas as situações, os papas João Paulo 2º e Francisco aceitaram os argumentos sobre a importância do jesuíta, dispensando a comprovação de seus milagres.

CELEBRAÇÃO

O papa Francisco irá celebrar missa em comemoração à canonização em 24 de abril, na igreja de Santo Inácio de Loyola, em Roma.

No Brasil, a celebração do novo santo, o "apóstolo do Brasil", acontecerá no dia 4 de maio, no Santuário Nacional de Aparecida (SP).

Além de Anchieta, o Brasil tem outros dois santos: Madre Paulina, nascida na Itália e canonizada em 2002, 60 anos após sua morte; e Frei Galvão, único nascido no país, que recebeu o título em 2007. Atualmente, há 12 processos de beatos brasileiros que postulam o título de santo. Entre eles está irmã Dulce, beatificada em 2011.


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