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Painel

Fato consumado

Na reunião da Executiva Nacional do PSDB marcada para terça-feira, os presidentes da maioria dos 27 diretórios estaduais do partido apresentarão moções por escrito aclamando Aécio Neves como candidato da sigla à Presidência da República. Os textos dirão que o senador mineiro é o nome que unifica a legenda e pedirão que seja antecipada sua nomeação oficial -o que deve ocorrer em São Paulo, no dia 14 de junho, primeiro sábado depois da abertura da Copa do Mundo.

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Cálculo O objetivo do gesto é criar um fato político que coloque Aécio em evidência uma semana depois do lançamento da chapa Eduardo Campos-Marina Silva (PSB).

Coexistência A formação de palanques comuns entre PSDB e PSB nas eleições estaduais começa a criar mal-estar entre tucanos. Aliados de Aécio relatam que ainda não há acordo sobre o espaço que o senador mineiro terá que dividir com Campos em Estados como o Paraná.

Funil 1 Aliados de Gilberto Kassab (PSD) acreditam que, hoje, o ex-prefeito está mais propenso a apoiar Paulo Skaf (PMDB) ao governo de São Paulo do que se lançar em uma candidatura própria.

Funil 2 Integrantes do PSD enxergam um espaço cada vez mais reduzido para uma quarta força na disputa, além de PSDB, PT e PMDB.

No bolso Para refutar a ideia de que a multa que deve ser imposta a quem aumentar o consumo de água em São Paulo terá efeito negativo na gestão Geraldo Alckmin (PSDB), auxiliares do tucano martelam a ideia de que três quartos da população do Estado já estão economizando.

Aperto Nas contas do governo, o volume poupado com a transferência de água entre os sistemas de abastecimento e com a campanha de economia equivale a um rodízio em que oito milhões de consumidores ficassem dois dias com água e dois dias sem.

Volume morto Conselheiros petistas calculam que um racionamento de água em São Paulo pode provocar no eleitorado uma rejeição generalizada à classe política. Nesse caso, Alexandre Padilha (PT) e outros adversários de Alckmin não se beneficiariam durante a campanha.

Marcas 1 Apesar de a Polícia Federal ter batizado a operação que prendeu o doleiro Alberto Youssef como Lava Jato, o nome diz respeito a apenas um dos quatro inquéritos que apuram o esquema de lavagem de dinheiro.

Marcas 2 Para facilitar a investigação, cada um dos doleiros considerados líderes do grupo ganhou um inquérito com nome específico: Carlos Habib Chater (Lava Jato), Raul Srour (Casablanca), Nelma Kodama (Dolce Vita) e Youssef (Bidone).

Não... Diante de pedidos frequentes de estagiários de escritórios de advocacia pelos autos do processo do cartel do metrô de São Paulo, funcionários do cartório da 30ª Vara Criminal da Justiça afixaram um cartaz respondendo "perguntas frequentes".

... perturbe "Onde está o processo? No MP. 15/4. Jura mesmo? Juro", diz o texto.

Tércio Escolhido por Ricardo Berzoini (Relações Institucionais) para a Subchefia de Assuntos Parlamentares, o advogado Jean Uema teve seu nome aprovado por ser um dos poucos articuladores que dialoga bem com diferentes setores do PT.

Currículo Uema, que será responsável pela liberação de emendas aos parlamentares, sempre se deu bem tanto com o ex-ministro Alexandre Padilha quanto com o atual líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia. Os dois têm uma rixa antiga.

tiroteio

Já que não é possível tirar Dilma do poder até outubro, a CPI é a maneira mais rápida de restaurar a credibilidade da Petrobras.

DO DEPUTADO ROBERTO FREIRE (SP), presidente do PPS, sobre o discurso de governistas de que a investigação pretende destruir a imagem da estatal.

Contraponto

Encontros e desencontros

Na obra "Espirituoso", que reúne casos sobre Ronaldo Cunha Lima, um amigo do tucano conta que certa vez um ex-aliado pediu um encontro para reatar relações.
- Almoçamos na segunda? -perguntou Cunha Lima.
- Não posso, vou viajar -respondeu o interlocutor.
- Então vamos conversar na terça-feira.
- Não posso, que já tenho compromisso.
- Na quarta-feira?
- Também não posso. Que tal na quinta-feira?
O tucano, então, decidiu encerrar o assunto:
- Na quinta quem não pode sou eu. Irei adoecer!


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