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Sem confusões, Marcha da Maconha reúne 3.000 em SP

ARTUR RODRIGUES DE SÃO PAULO

Cerca de 3.000 pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar, participaram ontem da Marcha da Maconha em São Paulo. A avenida Paulista, no sentido Consolação, foi fechada por alguns minutos. Os manifestantes caminharam pela rua Augusta até o centro, onde houve um show.

A polícia acompanhou a caminhada de longe e não houve registro de confusões durante o manifesto.

Ano passado, a marcha terminou em confronto entre PMs e manifestantes. Neste ano, parte dos manifestantes usou o evento para fazer troca de figurinhas da Copa.

Vários pessoas fumaram maconha durante a caminhada. A organização estimou o público em 10 mil pessoas.

Manifestantes entoaram palavras de ordem já tradicionais na marcha, como "Ei, polícia, maconha é uma delícia!", e embarcam nos protestos contra a Copa do Mundo: "Da Copa eu abro mão, do meu baseado, não!"

Participando de sua quarta marcha, a dona de casa Ronete Rizzo, 57, foi acompanhar os dois filhos, de 24 e 25 anos, e defendeu que mais mães façam o mesmo.

"Gostaria que mais mães viessem, porque a maioria está aqui sem elas saberem", disse, segurando um cartaz onde se lia: "Tire seu filho da biqueira. Legalize".

Já o advogado Emílio Figueiredo, 35, veio do Rio de Janeiro para defender o uso medicinal da droga. Segundo ele, se houvesse liberação, muitas pessoas que sofrem de doenças graves poderiam ser beneficiadas.

Neste ano, o tema da marcha foi o plantio individual da cannabis.

Nos momentos finais do evento, na praça Roosevelt, os manifestantes lançaram um balão gigante no formato de um cigarro de maconha.


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