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Outro Lado
Empresas não falam da relacão com Youssef
DE SÃO PAULOO advogado da Camargo Corrêa, Celso Vilardi, diz que "não pode comentar os vazamentos seletivos sem conhecer o contexto" das mensagens enviadas pelo doleiro Alberto Youssef que tratam da empreiteira.
O consórcio CNCC, do qual a Camargo faz parte, negou que tenha havido superfaturamento na obra, uma das suspeitas da PF para a origem da propina. "Não há a menor procedência na acusação de sobrepreço do contrato em questão, executado a preços de mercado", diz a nota.
Segundo a assessoria, o consórcio ganhou a licitação para a refinaria Abreu e Lima por oferecer o menor preço em 2009. As obras serão entregues em setembro deste ano e em abril de 2015.
Outra suspeita da PF, de que a Sanko Sider, que vende tubos para o consórcio na obra da refinaria e teria pago o suborno, também é refutada pelo consórcio.
Segundo o CNCC, a Sanko "é uma empresa cadastrada e certificada há mais de dez anos na Petrobras" e os materiais que ela vendeu podem ser facilmente comprovados na obra em Pernambuco.
A UTC/Constran confirmou a mensagem de fim de ano do presidente da empresa, Ricardo Pessoa, para o doleiro, mas não quis se manifestar sobre que tipo de relação o executivo tem com o doleiro.
Procurada pela Folha, a assessoria da OAS não quis se pronunciar sobre a suposta relação de seu diretor financeiro com Youssef.