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A força de cada um

As vantagens e desvantagens de Dilma, Aécio e Campos, os principais pré-candidatos à Presidência da República, a cinco meses da eleição

RICARDO MENDONÇA DE SÃO PAULO

Com as campanhas cada vez mais caras e profissionalizadas, há pelo menos quatro critérios objetivos da política "stricto sensu" para medir as chances dos pré-candidatos, além das medições dos institutos de pesquisa.

São eles: capacidade de arrecadar dinheiro, alianças que resultam em tempo de TV na propaganda eleitoral, apoio de personalidades influentes e estrutura partidária nos Estados e municípios.

Desses quatro critérios, o senador Aécio Neves (MG), pré-candidato do PSDB, leva evidente vantagem em um. Seu partido tem o maior exército de governadores e prefeitos pelo país. Nos Estados, as oito gestões tucanas governam 67,5 milhões de eleitores, o triplo das quatro administrações petistas.

Nos outros três critérios, a vantagem é da presidente Dilma Rousseff, pré-candidata à reeleição.

Em arrecadação, ninguém é páreo para o PT. Além de ficar com a maior fatia do Fundo Partidário, verba pública repartida conforme as bancadas na Câmara, o PT é o que mais capta junto a empresas. E ainda é o único que possui um sistema robusto de contribuições de filiados.

Na formação de alianças, a dianteira de Dilma também é grande. Coligada com outros nove partidos, ela deverá ter cerca de 12 minutos de TV, o dobro de Aécio e Eduardo Campos (PSB) juntos.

Sua terceira vantagem é apoio do ex-presidente Lula, o político mais popular do Brasil. Vantagem que, dependendo do desenrolar da campanha, pode virar uma ameaça. Lula é o único personagem da política hoje com força suficiente para lhe tirar a vaga de candidata. Alguns petistas defendem isso.

Eventos alheios à política no seu sentido mais estreito podem influenciar, como a situação econômica do país e o humor dos brasileiros com a Copa do Mundo.

Assim como o carisma de cada um, porém, são critérios mais difíceis de calcular.


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