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Eventos de Campos vão rivalizar com jogos da seleção

Integrantes da campanha temem atos esvaziados; organizadores prometem parar atividades durante as partidas

RANIER BRAGON DE BRASÍLIA

As convenções partidárias de junho são tradicionalmente produzidas como grandes eventos políticos e midiáticos para marcar o pontapé inicial de determinada candidatura.

Pela lei, elas devem ocorrer entre 10 e 30 de junho. Na corrida presidencial deste ano, o PSB de Eduardo Campos escolheu o dia 28 de junho, um sábado, para oficializar a candidatura do ex-governador de Pernambuco ao Palácio do Planalto.

No dia seguinte, domingo, dia 29, haverá o encontro político com as legendas aliadas para celebrar a chapa, que terá Marina Silva como vice.

A razão da escolha da data foi a tentativa de evitar dividir os holofotes com os atos que serão promovidos pelos seus principais adversários, Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), que ocuparão os dois finais de semana anteriores com seus eventos.

O problema, reconhecido por integrantes da própria campanha, é que muito possivelmente o "rival" será outro: a seleção brasileira.

Caso não haja nenhum desastre do ponto de vista dos prognósticos para a Copa, o time canarinho estará em campo pelas oitavas de final da Copa no dia 28 (se for a primeira em seu grupo, na primeira fase) ou no dia 29 (se ficar em segundo).

"Vamos assistir aos jogos da Copa como qualquer brasileiro, mas não vamos parar as atividades durante o dia inteiro. Se formos esperar a Copa passar para manter os contatos políticos, estamos fritos", diz o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), um dos mais próximos aliados do pré-candidato do PSB.

A ideia é interromper as atividades na hora do jogo, providenciar telões ou "apressar" os trabalhos caso o jogo do Brasil ocorra mesmo no sábado (início às 13h).

O "conflito" entre a campanha do ex-governador de Pernambuco e o Mundial não se limita às oitavas de final.

A estreia do Brasil na Copa do Mundo (12), na próxima quinta-feira, também coincidirá com o encontro que Campos já marcou com o conselho da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), em Brasília.


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