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Influência sobre prefeitos é maior ativo em SP

DE SÃO PAULO

Apesar de Aloysio Nunes ter sido eleito senador com mais de dez milhões de votos em 2010, seu apelo eleitoral não foi o ativo que mais pesou na escolha de Aécio Neves para compor sua chapa.

O que o transformou em figura-chave na construção da candidatura tucana à Presidência foi sua profunda relação com prefeitos de todo o Estado de São Paulo, o maior colégio eleitoral do país.

Como chefe da Casa Civil do governo de José Serra (2007-2010), Aloysio tornou-se o principal interlocutor do Palácio dos Bandeirantes com os municípios e seus deputados. Acumula, portanto, contato com os mais diversos líderes regionais e profundo conhecimento sobre os partidos aliados ao PSDB em São Paulo.

Logo no início da pré-campanha, chamou a atenção do mineiro ao organizar suas primeiras incursões pelo interior do Estado e na capital.

Mostrou-se útil a uma das principais aspirações de Aécio: a unidade interna da sigla em São Paulo, até então berço da resistência no PSDB à candidatura do mineiro.

A aproximação progressiva entre Aloysio e Aécio, de início, criou ruídos entre os principais aliados de Serra, que disputou por anos com o mineiro o protagonismo no PSDB. Aloysio, então, abriu caminho para que o mineiro se aproximasse de nomes como Alberto Goldman, ex-vice de Serra. O próprio ex-governador, hoje, mantém relação amistosa com Aécio.

Essa articulação fez com que Aloysio sempre liderasse entre os tucanos as apostas sobre quem seria o vice de Aécio. O convite, no entanto, só veio às vésperas do anúncio e de forma inusitada.

Por volta de 22h30 do domingo (30), Aécio telefonou para o apartamento do senador em Brasília e pediu para falar com a mulher de Aloysio, Gisele Sayeg. "Você me dá autorização para levar ele?", perguntou. Ela devolveu o telefone a Aloysio. "Vamos nessa?"


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