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Condenados do mensalão saem para trabalhar; Dirceu vê jogo da cadeia

MATHEUS LEITÃO AGUIRRE TALENTO DE BRASÍLIA

Quatro condenados no julgamento do mensalão deixaram nesta sexta-feira (4) o CPP (Centro de Progressão Penitenciária), presídio de Brasília destinado ao regime semiaberto, para trabalhar durante o dia.

Diferentemente de José Dirceu, deixaram o presídio o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e os ex-ex-deputados Carlos Rodrigues, Valdemar Costa Neto e João Paulo Cunha --todos detentos do CPP.

Dirceu não deixou a penitenciária porque o escritório onde trabalha, do advogado José Gerardo Grossi, não tem expediente em dias de jogo do Brasil. O ex-ministro assistiu o jogo na cadeia.

Valdemar, Rodrigues e Cunha trabalham, respectivamente, na área administrativa de um restaurante industrial, uma rádio e um escritório de advocacia.

Na quinta-feira (3) foi o primeiro dia de trabalho de Dirceu. Ele não deu declarações à imprensa na entrada e saída do escritório. Grossi afirmou que ele chegou ao trabalho "em clima de excitação".

O pedido de trabalho externo de Dirceu se arrastava desde 2013. Primeiramente ele tentou obter autorização para trabalhar num hotel de Brasília. Lá, seria gerente e receberia salário de R$ 20 mil.

Dúvidas sobre o verdadeiro proprietário do hotel surgiram após a revelação de que a empresa que comandava o estabelecimento tinha sede no Panamá e seu presidente era um auxiliar de escritório que residia num bairro pobre.

Dirceu desistiu da proposta e obteve uma nova, para trabalhar no escritório de advocacia do José Gerardo Grossi, em Brasília, com salário de R$ 2,1 mil. O pedido foi negado pelo presidente do STF, Joaquim Barbosa, mas foi autorizado pela maioria da corte na semana passada.


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