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Campos diz que recusou oferta do PT para ser protagonista em 2018

Ex-aliado afirma que presidente tem de sair de trás do marqueteiro

RANIER BRAGON ENVIADO ESPECIAL A ÁGUAS LINDAS (GO)

O candidato à Presidência Eduardo Campos (PSB) afirmou nesta segunda-feira (7) ter recusado propostas feitas pelo governo para que ele permanecesse na coalizão de apoio a Dilma Rousseff (PT), entre elas uma "para 2018".

A referência é a uma sinalização de setores do PT de que ele seria o candidato da aliança ao Palácio do Planalto daqui a quatro anos caso se mantivesse fiel a Dilma.

A declaração de Campos foi dada em resposta à pergunta sobre por que o PSB, que hoje considera Dilma um fracasso, só rompeu com o governo em setembro.

"Quando vimos que o projeto tinha inconsistências, fizemos a crítica interna. E fizemos o que não é comum na política, saímos do governo. Pela porta da frente. A nós foram tentadas várias promessas, de participação no governo, de participação em chapa, promessa para 2018", disse.

Questionado sobre quais foram as promessas, e quem as fez, disse apenas que estão registradas na imprensa.

Em dezembro, o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), amigo pessoal do ex-presidente Lula, disse em entrevista à Folha e ao UOL que ele, Lula e interlocutores do PT sinalizaram a Campos que, ao manter o apoio à reeleição de Dilma, ele se qualificaria para ser o candidato a presidente em 2018, inclusive com o apoio do PT.

No segundo dia oficial de campanha, o ex-governador de Pernambuco fez uma caminha em Águas Lindas (GO).

"Chegou a hora de a presidente sair de trás do marqueteiro e vir para as ruas falar com o povo, dizer o que fez nesses quatro anos. Porque a gente procura no Brasil real e não encontra o governo desses quatro anos", disse ao lado de sua vice, Marina Silva.

"Há o Brasil colorido do marketing e um Brasil em preto e branco que o marketing não mostra", disse ela.


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