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Polícia grampeou telefones de advogados

DO RIO

Com autorização da Justiça, a Polícia Civil do Rio grampeou o telefone de advogados voluntários que prestam assessoria a manifestantes.

Segundo o inquérito que investigou a participação de ativistas em protestos violentos no Rio, pelo menos cinco advogados e dois telefones fixos do DDH (Instituto de Defensores de Direitos Humanos) foram monitorados.

Os telefones do escritório ficaram grampeados entre 6 e 21 de junho porque recebiam muitas ligações de um dos ativistas investigados.

O presidente do DDH, João Tancredo, afirmou à Folha que o grampo "é uma tentativa de criminalizar os advogados ativistas" e que os profissionais trabalharam dentro dos limites de sua atuação.

Em nota, a OAB-RJ disse que analisa o inquérito para avaliar quais medidas tomar e que o sigilo telefônico entre advogados e clientes é inviolável, de acordo com a lei.

O DDH existe desde 2007 e atua em casos de pessoas carentes que sofreram com algum tipo de violação ou excesso por parte do Estado. Representou, por exemplo, a família do pedreiro Amarildo de Souza, morto por policiais da UPP da Rocinha em 2013.

Com a eclosão de protestos no país, o grupo passou a assessorar ativistas detidos e a dar assistência gratuita nos processos.


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