Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Poder

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Doleiro sofre infarto dentro da PF em Curitiba e está na UTI

É a terceira obstrução na artéria que Youssef tem em menos de um ano

MARIO CESAR CARVALHO DE SÃO PAULO

O doleiro Alberto Youssef sofreu um infarto dentro da custódia da Polícia Federal em Curitiba (PR), onde ele está preso desde 17 de março deste ano. Ele passou por um cateterismo, procedimento que visa desobstruir uma artéria, e continua internado numa UTI (Unidade de Terapia Intensiva) na cidade.

É o terceiro infarto que Youssef, 46, sofre desde setembro do ano passado, segundo o advogado Antonio Augusto Figueiredo Basto, que defende o doleiro.

"O estado do Alberto é bastante complicado porque ele sofre de uma cardiopatia aguda", disse Figueiredo Basto.

Cardiopatia é um termo genérico para designar problemas no coração.

O infarto ocorreu na madrugada desta sexta-feira, e o doleiro foi levado a um hospital privado, o Santa Cruz.

Durante as investigações da Operação Lava Jato, no segundo semestre do ano passado, Youssef sofreu dois infartos e passou cerca de um mês internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Algumas das mensagens interceptadas pela PF naquele período mostram que o doleiro continuou ativo nos negócios mesmo quando estava internado do hospital.

PRISÃO DOMICILIAR

A defesa vai pedir à Justiça federal que Youssef continue internado e depois cumpra a prisão em regime domiciliar.

Na custódia da PF, o doleiro não tinha acesso a uma dieta diferenciada porque, segundo o advogado, "isso poderia caracterizar privilégio".

O doleiro responde a cinco ações penais, todas abertas a partir da Operação Lava Jato, nas quais é acusado de remessas ilegais para o exterior, de lavar recursos desviados da obra da refinaria Abreu e Lima, da Petrobras, que está sendo construída no litoral de Pernambuco.

A PF afirma que Youssef liderou esquema de lavagem que movimentou R$ 10 bilhões, o que ele nega.

O Supremo apura a relação do doleiro com o deputado André Vargas (sem partido-PR), que ajudou Youssef a obter parceria de R$ 31 milhões com o Ministério da Saúde.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página