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Jornalistas e ativistas discutem a cobertura da imprensa no Rio

DO RIO

Um dia depois de jornalistas terem sido agredidos por manifestantes, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio fez nesta sexta (25) uma reunião para "discutir a relação".

Na quinta, os manifestantes tentaram impedir que os jornalistas registrassem a saída dos três ativistas da prisão, e o cinegrafista do SBT Tiago Ramos acabou sendo ferido.

Cerca de 60 pessoas --jornalistas, ativistas, defensores de direitos humanos-- foram ao encontro no sindicato.

Houve discussão exaltada entre jornalistas e parentes dos ativistas presos na véspera da final da Copa. Eles criticam a cobertura da mídia.

"Não compactuamos com a violência de nenhum dos lados, mas é preciso também que se busque o equilíbrio na cobertura", disse a presidente do sindicato, Paula Máiran.

A ativista Elisa de Quadros Pinto Sanzi, a Sininho, esteve no local com sua mãe, Rose de Quadros, e contestou a maneira como é retratada na imprensa: "A gente sabe que não é o profissional em si, mas a forma nojenta que tudo está sendo manipulado quando chega lá no editor-chefe, e quando sai é a mesma coisa que a polícia em si que sai batendo na gente".

A mãe de Sininho criticou a forma como os jornalistas se aproximaram: "Elisa saiu ontem e está abalada com a truculência da mídia. A imprensa veio como cão raivoso e me amassaram no carro".


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