Folha de S.Paulo

Nos bastidores

Não vem que não tem

Na saída do debate, a presidente Dilma passou pelo adversário tucano e lançou: "Você está querendo sentar na minha cadeira, né Aécio? Mas não vai sentar não".

Fala muito

Questionada pela Folha sobre o tucano ter poupado Marina no debate, Dilma respondeu: "É, e veio pra cima de mim". Ela criticou a rival. "Quando se quer ser presidente, você não resolve os problemas com discurso, com conversa, na mágica."

Diga xis

Marina e Aécio tinham se cruzado antes de subir no palco e se cumprimentaram rapidamente. Já posicionados lado a lado no estúdio, a candidata do PSB se voltou ao tucano: "Vamos nos cumprimentar de novo? Lá ninguém viu", justificou.

Esqueceram de mim

De semblante sério, o candidato do PSDB mostrava inequívoco desconforto com sua nova condição --o 3º lugar nas pesquisas. Ao final do debate, as equipes de TV correram para as duas líderes. O mineiro praticamente não foi procurado por jornalistas.

O exemplo...

Aliados de Aécio pregavam que uma recuperação do candidato ainda é possível e acharam um exemplo no PT para ilustrar. "Em 2012, nessa época o Haddad tinha 15% na eleição pra prefeito e ganhou", disse um tucano. "Está vendo... 15 é um bom número", brincou outro.

... vem da plateia

Haddad, aliás, ficava apreensivo cada vez que era a vez da candidata do PSB falar, segundo o apresentador Raul Gil, que assistiu ao debate sentado ao lado do prefeito. "Na hora que a Marina falava eu percebia que ele ficava tenso. Ah, ficava."

Pós-moderno

"Está falando muito mal do meu partido, Aloysio", afirmou em tom de brincadeira o vice de Marina, deputado Beto Albuquerque, ao cumprimentar o companheiro de chapa de Aécio. "Mal não. É que o socialismo de vocês é pós-moderno. Junta os Bornhausen e a Erundina", respondeu o senador do PSDB.

Esse cara sou eu

O ex-presidente Lula afirmou a assessores petistas que gostaria de ter ido aos dois debates presidenciais já realizados. Mas foi desaconselhado porque causa tumulto nos eventos a que comparece.