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Eleições 2014

Senado pode bater recorde e ter 18 partidos em 2015

Pesquisas indicam pulverização na Casa, que tem hoje integrantes de 16 siglas

Em SP, Serra (PSDB) e Suplicy (PT) lideram disputa; Anastasia (PSDB) é 1º em Minas e Romário (PSB), no Rio

FERNANDO RODRIGUES DE BRASÍLIA

O Senado terá em 2015 até 18 partidos representados, segundo as mais recentes pesquisas sobre a disputa nos Estados e Distrito Federal.

Hoje, há 16 partidos no Senado. Já é um recorde histórico. Com as eleições deste ano, esse número tende a subir para 18 porque muitas siglas pequenas devem eleger só um ou dois senadores.

Essa pulverização de cadeiras no Senado repete uma tendência já registrada na Câmara há algum tempo. No momento, 22 siglas têm deputados federais.

Não existem pesquisas de intenção de voto para estimar o cenário de 2015 a respeito das bancadas de deputados, mas as direções dos principais partidos acreditam que essa fragmentação vai se acentuar na Câmara a partir das eleições de outubro.

No Senado, estão em disputa 27 vagas neste ano, com a renovação de um terço dos 81 senadores. A menos de um mês para a eleição, as pesquisas têm mostrado poucas alterações bruscas no posicionamento dos favoritos.

Para estimar como ficarão as bancadas de senadores em 2015, é necessário considerar dois critérios principais.

Um é levar em conta quem está em primeiro lugar nas pesquisas. Mas também é preciso observar casos de senadores com mais quatro anos de mandato e que disputam agora outros cargos. Eles podem sair do Senado, deixando a cadeira com o suplente (às vezes de outro partido).

Por exemplo, o senador Eunício Oliveira (PMDB) é líder isolado na disputa pelo governo do Ceará. Se vencer, deixará a vaga para Waldemir Catanho, que é do PT.

Consideradas todas as possibilidades e os levantamentos de intenção de voto mais recentes, chega-se a uma bancada máxima de 17 senadores para o PMDB a partir de 2015 --se as pesquisas se confirmarem nas urnas.

Os peemedebistas têm hoje uma bancada de 19 no Senado. Mesmo com a queda, continuariam sendo a maior força individual na Casa.

Em segundo lugar, vem o PT, cujo melhor cenário possível indica uma bancada de 14 senadores em 2015. O PSDB pode ir a 13. E o emergente PSB (sigla da presidenciável Marina Silva) tem chance, segundo as pesquisas, de chegar a nove senadores, tornando-se a quarta maior força.

O tamanho das bancadas é vital no início de cada legislatura para demarcar quem vai ter influência política dentro do Congresso. Há um costume de conceder ao partido dominante o direito de indicar quem será o presidente do Senado. Hoje, a vaga é de Renan Calheiros (PMDB-AL).

Um bloco partidário (junção de várias bancadas) pode também pleitear esse direito. A julgar pelas projeções de 2015, a associação dos hoje oposicionistas PSB, PSDB, DEM e PPS pode resultar numa coligação de 27 senadores.

Os maiores partidos também ficam com mais cargos importantes no establishment do Congresso, como as presidências das comissões de trabalho permanente.

DATAFOLHA

O Datafolha pesquisou a intenção de voto em seis Estados e no Distrito Federal nesta semana, nos dias 8 e 9.

Em São Paulo, a disputa tem agora dois líderes empatados na margem de erro, que é de dois pontos percentuais: José Serra (PSDB), com 34%, e Eduardo Suplicy (PT), com 31%. Gilberto Kassab (PSD) está em terceiro, com 9%.

Em Minas Gerais, o quadro segue estável. Antonio Anastasia (PSDB) lidera com 44%. O segundo é Josué Gomes da Silva (PMDB), com 12%.

No Rio, a liderança é do ex-jogador de futebol Romário (PSB), que tem 43%. O ex-prefeito da capital fluminense Cesar Maia (DEM) marca apenas 22% no Datafolha.


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