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PT 'talvez esteja em seu pior momento', diz prefeito de SP

Haddad reconhece problemas, mas afirma que, mesmo assim, partido ainda é melhor do que qualquer outro

Petista atribui 'mau humor' de eleitores paulistas com Dilma a momento de retração econômica no Estado

DE SÃO PAULO

O prefeito Fernando Haddad (PT) disse em entrevista à "TV Folha" que o PT talvez esteja em seu pior momento.

"Eu acho que o PT não está no melhor momento. Talvez esteja no seu pior momento. Mas o pior momento do PT é melhor do que o de qualquer outro partido".

A afirmação foi feita após ele ser questionado sobre a existência de um sentimento antipetista no Estado.

Haddad atribuiu o fato de as intenções de voto da presidente Dilma Rousseff (PT) serem menores em São Paulo a questões econômicas, como a perda de indústrias para outros pólos.

No Datafolha de 8 e 9 de setembro, Dilma aparece com 26% das intenções de voto no Estado, contra 40% de Marina Silva (PSB) e 16% de Aécio Neves (PSDB).

"Talvez o Estado de São Paulo esteja vivendo uma pequena retração econômica, o que explicaria uma parte desse mau humor no Estado de São Paulo. Porque se não fosse o Estado de São Paulo a Dilma ganharia no primeiro turno", disse.

O prefeito negou que os baixos índices de aprovação que sua administração regitra desde os protestos de 2013 influenciem no tímido resultado do candidato petista ao governo do Estado, Alexandre Padilha.

Segundo dados do Datafolha divulgados nesta sexta (26), o candidato à reeleição ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), tem 51% das intenções de voto.

Paulo Skaf (PMDB) e Alexandre Padilha (PT), mantiveram os mesmos números que somaram na pesquisa anterior, 22% e 9%, respectivamente.

"Você mesmo [os entrevistadores] salientou a queda vertiginosa da desaprovação ao governo [à prefeitura]. Caiu 20 pontos. Isso não se refletiu, ainda, nas pesquisas", disse.

Pesquisa Datafolha divulgada no sábado mostrou que a aprovação da administração do prefeito subiu de 15% para 22%. A reprovação caiu de 47% para 28%.

Entre os pontos que influenciaram na melhoria da imagem do prefeito, estão as ciclovias. Ele negou que a implantação das vias para ciclistas tenha se dado de forma autoritária.

Haddad também criticou a segurança pública no Estado de São Paulo e afirmou ser a favor da municipalização de parte da segurança, hoje a cargo do governo do Estado. "Eu acho que o prefeito tem que ter alguma ascendência sobre o comando da polícia, pelo menos doo efetivo da capital", afirmou. "Quem mais conhece os problemas de segurança da cidade é o prefeito, não é o governador".

Sobre a eleição presidencial de 2018, o prefeito afirmou ser a favor de que o ex-presidente Lula volte a concorrer ao cargo.


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