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Tucano critica aproximação de Kassab com Haddad

Aliado de Serra diz que prefeito parece afetado pela 'síndrome de Estocolmo'

Goldman afirma que Kassab foi 'torturado' por Lula e Dilma, mas que, um dia depois da vitória, apoiou petista

DE SÃO PAULO

Aliado de José Serra (PSDB), o ex-governador Alberto Goldman criticou ontem, num texto recheado de ironias, a aproximação do prefeito Gilberto Kassab (PSD) com Fernando Haddad (PT), seu sucessor na prefeitura.

Goldman disse que Kassab "parece estar sob o efeito de uma espécie de síndrome de Estocolmo" por se colocar "de maneira tão repentina e apressada à disposição do PT e de seu futuro sucessor".

Na eleição, Kassab apoiou Serra, que foi derrotado por Haddad no segundo turno.

"Síndrome de Estocolmo é o nome que um médico deu a pessoas que, tendo vivido em cativeiro, adquiriram sentimento de amor pelos sequestradores", explicou Goldman. "Depois de ser verdadeiramente torturado pelo PT, por Lula, Dilma e Haddad, durante a campanha, [Kassab] parece estar sob o efeito de uma espécie de Síndrome de Estocolmo em relação aos seus torturadores."

A gestão Kassab foi duramente criticada ao longo da campanha. Haddad chegou a dizer que tinha "indignação" pelo estado da cidade.

Um dia após a vitória do petista, o prefeito se colocou à disposição da transição e ofereceu uma sala no andar de seu gabinete ao petista.

Mas os gestos para o PT são anteriores à eleição. Ao fundar o PSD, Kassab disse que a tendência era apoiar a presidente Dilma Rousseff. Ele é cotado para comandar um ministério em 2013. Procurado, o prefeito não quis comentar o texto de Goldman.


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