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PSOL deve aceitar mais doações, diz eleito

FERNANDO RODRIGUES DE BRASÍLIA

O primeiro prefeito eleito do PSOL em uma capital, Clécio Luís, 40, disse que o seu partido deve considerar receber doações financeiras de empreiteiras e de bancos.

Embora seja favorável a financiamento público na política, o eleito em Macapá acredita que a legenda precisa rever o conceito inscrito em seu programa que a impede de aceitar dinheiro de grandes empresas.

O PSOL nasceu em 2005 de uma cisão do PT. À época, a separação se deu porque haveria uma excessiva aproximação do petismo com métodos tradicionais da política.

Mas ao aceitar financiamento de grandes empresas o novo partido não faria agora o que rejeitou no passado?

"Nós não temos relações orgânicas com esses grupos", disse Clécio em entrevista à Folha e ao UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.

Eleito com 101 mil votos, Clécio venceu o aliado do senador José Sarney (PMDB-AP) e o ex-presidente Lula. No segundo turno, o PSOL recebeu apoio até de setores do DEM.

Clécio não enxerga óbices em apoios recebidos de maneira incondicional, mesmo que venham de partidos que classifica como sendo "de direita". Faz uma ressalva: não há como se aliar ao DEM ou ao PSDB para governar.

Para ele, o PSOL deve ter uma "política de reaproximação" com siglas como PC do B, PPS, PV e até "com o PT".

Sobre 2014, cita dois nomes de sua sigla como eventuais candidatos ao Planalto: o do senador Randolfe Rodrigues (AP) e o da ex-deputada federal Luciana Genro (RS).


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